domingo, 30 de novembro de 2008

VideoArte

A videoarte éuma forma de expressão artística, na qual o vídeo éo elemento principal. Supõe uma nova linguagem, uma nova inter-relação entreimagem e espectador, em que a primeira sai da tela para interagir com o restodo meio, integrando as imagens junto aos demais elementos que a formam. Ajudado pelas novas tecnologias, esta arte consegue projetar as imagens alémdo monitor e para diferentes direções, obrigando ao públicoa iniciar um percorrido sobre um espaço, de um todo, do qual as projeçõesfazem parte. Surgiu na década de sessenta, como meio artístico, num contextono qual os artistas procuravam uma arte contrária à comercial.Entre seus princípios está a crítica à televisão,a qual representa, em certo modo, a cultura atual. Durante os anos oitenta,as imagens utilizadas por esta arte procuram provocar na audiência estadosanímicos e evocar sensações. Na atualidade, os avanços da tecnologia, permitem ampliar o leque desuas possibilidades criativas. Surgiu na década de 60 através dos trabalhos de integrantes dogrupo Fluxus, e os pioneiros foram o coreano Naum June Paik e o alemãoWolf Vostell. Antes disso, o vídeo era usado apenas para fins comerciais,como para a televisão e treinamento em empresas. Além disso, seuinício foi marcado pelo alto preço dos equipamentos o que limitouessa linguagem a artistas de países desenvolvidos, onde o acesso àtecnologia era menos custoso. Os artistas do Fluxus procuravam, atravésdos novos suportes audiovisuais, criar uma espécie de “contra-televisão”e justamente fazer uma crítica aos ideais desse meio e dos modelos comerciaisda época, subvertendo seu uso mais freqüente.
http://www.ciberamerica.org/Ciberamerica/Portugues/Areas/cultura/artes/nuevosSoportes/videoarte.htmSite que dá o conceito de vídeo arte.
http://www.cronopios.com.br/site/colunistas.asp?id=1064Artigo descreve a vida do coreano Nam June Paik e fala sobre seus trabalhos.
http://www.contracampo.com.br/82/artexpondopaik.htm
EXPONDO/VENDO/PENSANDONAM JUNE PAIK
http://www.contracampo.com.br/82/artpaiksoboceu.htmSOB O CÉU DE NAM JUNE PAIK Global Groove e a “televisãoexperimental”
http://www.facom.ufba.br/pesq/cyber/lemos/arte.htmlARTE ELETRÔNICA E CIBERCULTURA. Fala sobre a arte contemporâneae o surgimentos de novas formas de expressão artísticas e a “ciber-arte”e arte eletrônica. Autor: André L.M. Lemos é doutor em sociologia pela Sorbonne,professor e pesquisador do Programa de Pòs-Graduação emComunicação e Cultura Contemporâneas da Faculdade de Comunicação(FACOM), UFBA/CNPq
http://www.fasm.edu.br/revista/page19/page15/page15.htmlSite que fala sobre o surgimento da video arte no brasil.
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia/arttec/index.cfm?fuseaction=detalhe&cd_verbete=5953Arte e Tecnologia no Brasil: Uma Introdução ( 1950-2000), ArlindoMachado. Panorama geral sobre a arte contemporânea e as novas formas artísticasque utilizam as novas tecnologias. (fala também sobre Paik e Vostelle o surgimento da vídeo arte)
http://www.bergpublishers.com/uk/book_page.asp?BKTitle=A%20History%20of%20Video%20ArtSite que mostra o livro de Chris Meigh-Andrews sobre a história da vídeoarte (surgimento) .

Vídeo da "Operação humonetária"

Uma performance para fruir...

Pense sobre a pergunta que nos fazem sempre " isso é arte"

Operação humonetária


A performance art Operação Humonetária foi concebida por José Roberto Sechi e Thiago Buoro em 2003, por ocasião da abertura de uma exposição de Arte Postal no Centro Cultural Roberto Palmari, em Rio Claro/SP. O trabalho é composto de uma única ação repetida indefinidamente: o ato de varrer moedas pelo espaço.

Performance

Performance
A Performance é uma modalidade de
artes visuais que, assim como o happening, apresenta ligações com o teatro e, em algumas situações, com a música, poesia, o vídeo.
Difere do happening por ser mais cuidadosamente elaborada e não envolver necessariamente a participação dos espectadores. Assim, como geralmente possui um "roteiro" previamente definido, é passível de ser reproduzida fielmente, em outros momentos ou locais.
Como muitas vezes a performance é realizada para uma platéia restrita ou mesmo ausente, seu conhecimento depende de registros através de
fotografias, vídeos e/ou memoriais descritivos.
performance como modalidade artística se deu durante a década de
1960, a partir das realizações do grupo Fluxus e, muito especialmente, pelas obras do artista Joseph Beuys. Numa de suas performances, Beuys passou horas sozinho na Galeria Schmela, em Düsseldorf, com o rosto coberto de mel e folhas de ouro, carregando nos braços uma lebre morta, a quem comentava detalhes sobre as obras expostas.
Em alguns momentos, as performances de outros artistas tiveram ligação direta com as obras de
body art, especialmente através dos Ativistas de Viena, no final da década de 1960.

Body Art ou Arte do Corpo

A body art, ou arte do corpo, designa uma vertente da arte contemporânea que toma o corpo como meio de expressão e/ou matéria para a realização dos trabalhos, associando-se freqüentemente a happenings e performances. Não se trata de produzir novas representações sobre o corpo - encontráveis no decorrer de toda a história da arte -, mas de tomar o corpo como suporte para realizar intervenções, de modo geral, associadas à violência, à dor e ao esforço físico. Pode ser citado, por exemplo, entre muitos outros, o Rubbing Piece, 1970, encenado em Nova York, por Vito Acconci (1940), em que o artista esfrega o próprio braço até produzir uma ferida. O sangue, o suor, o esperma, a saliva e outros fluidos corpóreos mobilizados nos trabalhos interpelam a materialidade do corpo, que se apresenta como suporte para cenas e gestos que tomam por vezes a forma de rituais e sacrifícios. Tatuagens, ferimentos, atos repetidos, deformações, escarificações, travestimentos são feitos ora em local privado (e divulgados por meio de filmes ou fotografias), ora em público, o que indica o caráter freqüentemente teatral da arte do corpo. Bruce Nauman (1941) exprime o espírito motivador dos trabalhos, quando afirma, em 1970: "Quero usar o meu corpo como material e manipulá-lo".
As experiências realizadas pela body art devem ser compreendidas como uma vertente da arte contemporânea em oposição a um mercado internacionalizado e técnico e também relacionado a novos atores sociais (negros, mulheres, homossexuais e outros). A partir da década de 1960, sobretudo com o advento da
arte pop e do minimalismo, são muito questionados os enquadramentos sociais e artísticos da arte moderna, tornando-se impossível, desde então, pensar a arte apenas com categorias como pintura ou escultura. As novas orientações artísticas, apesar de distintas, partilham um espírito comum: são, cada qual a seu modo, tentativas de dirigir a arte às coisas do mundo, à natureza, à realidade urbana e ao mundo da tecnologia. As obras articulam diferentes linguagens - dança, música, pintura, teatro, escultura, literatura etc. -, desafiando as classificações habituais, colocando em questão o caráter das representações artísticas e a própria definição de arte. As relações entre arte e vida cotidiana, o rompimento das barreiras entre arte e não-arte, e a importância decisiva do espectador como parte integrante do trabalho constituem pontos centrais para parte considerável das vertentes contemporâneas: arte ambiente, arte pública, arte processual, arte conceitual, earthwork, etc.
A body art filia-se a uma subjetividade romântica, que coloca o acento no artista: sua personalidade, biografia e ato criador. Retoma também as experiências pioneiras dos
surrealistas e dadaístas de uso do corpo do artista como matéria da obra. Reedita ainda certas práticas utilizadas por sociedades "primitivas", como pinturas corporais, tatuagens e inscrições diversas sobre o corpo. O teatro dos anos 1960 - o Teatro Nô japonês, o Teatro da Crueldade, de Antonin Artaud (1896-1948), o Living Theatre, fundado por Julian Beck e Judith Malina em 1947, o Teatro Pobre de Grotowsky (1933), além das performances - constitui outra fonte de inspiração para a body art. A revalorização do behaviorismo nos Estados Unidos, e das teorias que se detêm sobre o comportamento, assim como o impacto causado pelo movimento Fluxus e pela obra de Joseph Beuys (1921-1986), nos anos 1960 e 1970, devem ser considerados para a compreensão do contexto de surgimento da body art.
Alusões à corporeidade e à sensualidade se fazem presentes nas obras
pós-minimalistas de Eva Hesse (1936-1970), que colocam a sua ênfase em materiais de modo geral não-rígidos. O corpo sugerido em diversas de suas obras - Hang up (1965/1966) e Ishtar (1965) por exemplo -, assume o primeiro plano na interior da body art, quando sensualidade e erotismo são descartados pela exposição crua de órgãos e atos sexuais. As performances de Vito Acconci são emblemáticas. Em Trappings (1971), o artista leva horas vestindo o seu pênis com roupas de bonecas e conversando com ele. "Trata-se de dividir-me em dois", afirma Acconci, "tornando o meu pênis um ser separado, outra pessoa". Em Seedbed (1970), o artista masturba-se ininterruptamente. Denis Oppenheim (1938) submete o corpo a partir de outras experiências. Sun Burn (1970), por exemplo, consiste na imagem no artista exposto ao sol coberto com um livro, em cuja capa lê-se: "Tacties". Air Pressures (1971), por sua vez, joga com as deformações impostas ao corpo quando exposto à forte corrente de ar comprimido. Chris Burden (1946) corta-se, com caco de vidro, em Transfixed. Na Europa, tem lugar uma vertente sadomasoquista do movimento em artistas como Rebecca Horn (1944), Gina Pane (1939-1990) e com o grupo de Viena, o Actionismus, que reúne Arnulf Rainer (1929), Hermann Nitsch (1938), Günter Brus (1938) e Rudolf Schwarzkogler (1940-1969). Este último, suicida-se, com 29 anos, diante do público, numa performance. Queimaduras, sodomizações, ferimentos e, no limite, a morte, tomam a cena principal nessa linhagem da body art. No Brasil, parece difícil localizar trabalhos e artistas que se acomodem com tranqüilidade sob o rótulo. De qualquer modo, é possível lembrar as obras de Lygia Clark (1920-1988) que se debruçam sobre experiências sensoriais e tácteis, como A Casa é o Corpo (1968) e alguns trabalhos de Antonio Manuel (1947) e Hudinilson Jr. (1957).
Atualizado em 12/11/2008
Fonte www.itaucultural.org.

Body Art











Body Art

A Body Art (do inglês, arte do corpo) está associada à arte conceitual e ao minimalismo. É uma manifestação das artes visuais onde o corpo do artista é utilizado como suporte ou meio de expressão.
O espectador pode actuar não apenas de forma passiva mas também como voyeur ou agente interativo. ia de regra, as obras de body art, como criações conceituais, são um convite à reflexão.
Foi na década de 1960 que essa forma de arte se popularizou e se espalhou pelo mundo. Há casos em que a body art assume o papel de ritual ou apresentação pública, apresentando, portanto, ligações com o Happening e a Performance. Outras vezes, sua comunicação com o público se dá através de documentação, por meio de videos ou fotografia.
Suas origens encontram referências no início do séc.I na premissa de Marcel Duchamp em que "tudo pode ser usado como uma obra de arte", inclusive o corpo. Além de Duchamp, podem ser considerados precursores da body art o francês Yves Klein, que usava corpos femininos como "pincéis vivos", do americano Vito Acconci e do italiano Piero Manzoni.
Fonte: Wikipédia

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